No artigo de hoje irei contar-vos como foi a minha experiência a navegar no Rio Douro!
Fui visitar os navios da Douro Azul
A minha visita ao cruzeiro Carnival Horizon
Visita ao navio Insular da Transinsular
Acidente Marítimo com o Navio Tundra
Eu escolhi o acidente com o navio Tundra que encalhou ao sair de um canal de navegação, no dia 28 de novembro de 2012.
Métodos de carregamento-Sabe como são carregadas as mercadorias?
Sovereign: A minha visita ao navio da Pullmantur
O navio estava atracado no novo terminal de cruzeiros de Santa Apolónia em Lisboa.
A visita:
A nossa visita começou com uma apresentação do comandante Amadeu Albuquerque. Ele contou-nos um pouco da história do navio e alguns factos interessantes.
Quando foi lançado à agua, o Sovereign era o maior navio de passageiros da altura.
O seu nome já foi Sovereign of the seas, quando ainda fazia parte do grupo principal da Royal Caribbean.
Após a apresentação do comandante, seguimos para o cogumelo.
O seu cogumelo, que podem ver nesta imagem, é dos mais altos que existem. Hoje em dia já não são feitos tão altos, devido a não contribuírem muito para a estabilidade do navio e conforto dos passageiros quando o navio abana mais.
De seguida, visitámos alguns espaços exteriores e acabamos a visita na ponte.
A ponte foi obviamente a minha parte favorita, pois nunca tinha estado numa ponte de um navio tão grande.
Pelo o que o comandante falou, os equipamentos da ponte deste navio, são todos semelhantes a outros navios da Royal Caribbean, uma vez que eles fazem a alteração de equipamentos de 5 em 5 anos a todos os navios, por questões de logística.
Aqui de seguida podem ver diversas fotos que tirei durante a visita! 😉
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Dados técnicos do navio Sovereign:
Descubra as 8 formas de Rodas de Proa!
A roda de proa é a peça que fecha a ossada à proa, sendo o prolongamento da quilha.
Cada navio tem a sua roda de proa de acordo com as funções que o navio irá desempenhar.
8 Formas de Rodas de Proa:
1-Proa invertida:
Esta proa caracteriza-se por ter a base mais larga e a parte superior mais curta, ou seja é invertida.
2-Proa de Esporão:
Bordo Livre e Calado de um Navio!
Estas marcas têm o nome de Bordo Livre e Calado.
Na imagem seguinte podemos aprender mais alguns conceitos importantes, que são utilizados em cálculos de estabilidade do navio:
Boca:
É a largura máxima medida por fora do casco.
Pontal:
É a altura entre o fundo do navio e o convés.
Altura do navio fora de água:
É a distancia entre a linha de água até ao ponto fixo mais alto do navio.
Calado:
É a altura entre a linha de água e a parte inferior da quilha.
Mais à frente neste artigo explicarei como ver o calado de um navio.
Bordo livre:
É a distância vertical entre a superfície da água e o convés do navio.
Existe um bordo livre específico que tem de ser respeitado, que indica até onde a água pode estar, estando o navio carregado, em cada época do ano e zona a navegar.
Estas linhas são feitas tendo em conta a estabilidade do navio.
As marcas de bordo livre são marcadas em ambas as laterais do navio.
O que significam as letras?
TF (Tropical Fresh Water)- água doce tropical
F (Fresh Water)- água doce
=&0=&Verão; água salgada
W (winter; Sea water)- Inverno; água salgada
WNA (Winter. North Atlantic.)- Inverno no atlântico Norte
NP- Letras que indicam a autoridade de registo.
Como medir o Calado?
Dimensões do Navio
Planos do Navio
Plano Base:
É o plano que tem a vista como se fosse por cima.
Plano Longitudinal:
É o plano em que se vê a lateral do navio.
Plano Transversal:
É o plano do navio em que vemos uma fatia do navio, como se fosse cortado pela frente.
Linhas de Referência
Linha de Construção ou de quilha:
É a reta formada pela interseção do plano longitudinal com a quilha.
Linha Base:
É a reta formada pela interseção do plano base com o plano longitudinal do navio. É esta a linha de referência do plano geométrico do navio.
Linha de flutuação ou linha de água:
É a linha definida pela interseção do plano de flutuação e o casco do navio.
Linha de água carregado (DWL):
É a linha de água quando o navio se encontra no seu nível máximo de carga.
Perpendicular a vante:
É a reta perpendicular à linha base, que passa no extremo da interseção da linha de água quando o navio se encontra carregado no máximo da sua carga.
Perpendicular a Ré:
É a reta perpendicular à linha base, que passa pela face mais a ré do cadaste do leme ou, quando este não existe, pelo eixo do leme.
Perpendicular a Meio:
A reta perpendicular à linha de base, que é equidistante de ambas as perpendiculares de vante e de ré.
Comprimentos do Navio